sábado, 19 de setembro de 2009

Triste estatística

   O Maranhão é o quarto lugar com o maior número de analfabetos dos nove Estados da região nordeste. Os dados são da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADE) realizada em 2008 e divulgada nesta sexta-feira. A pesquisa considerou o analfabetismo em pessoas a partir de cinco anos de idade. Dentro desta perspectiva existem 1.214 maranhenses que não sabem ler um simples bilhete.

   O estudo mostra que o nordeste continua com o maior índice de pessoas que não sabem ler ou escrever. Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, lembrou que há dois anos, 48 municípios maranhenses não ofereciam ensino médio. De acordo com Mozart, esse tipo de coisa ocasiona um desenvolvimento inferior do Nordeste com as regiões mais ricas do país, criando uma espécie de apartheid de oportunidades educacionais.
    21,03% dos maranhenses não sabem ler. O percentual é maior entre o sexo masculino, que soma 11,67% da população; enquanto as mulheres correspondem a 9,36% dos analfabetos. Na lista que demonstra a necessidade de mais investimentos na área da educação, a Bahia aparece em primeiro lugar com 2.428 analfabetos, seguida por Ceará (1.549) e Pernambuco (1.537).


Observe que nem foi explicitada a questão do analfabeto funcional, que é  a denominação dada à pessoa que, mesmo com a capacidade de decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças e textos curtos; e os números, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos e de fazer as operações matemáticas. O que há de errado? O que se deve fazer para fugirmos desta triste estatística?


Um comentário:

  1. Caro amigo economista, se formos levar em consideração a questão tomando por base o Analfabetismo Funcional mencionado no referido texto, certamente despontaremos na ponta da lista com mais de 50% da população, uma triste e vergonhosa realidade.

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